Não sei por que viagem te afastaste de mim!
Estás longe - numa cidade talvez cheia de luzes -
e eu, sentado à claridade morna desta varanda,
tento imaginar-te aqui, reconstruindo, lentamente,
embora sem nenhum esforço,
um momento em que te punhas à soleira da porta
para contemplar o céu vazio de nuvens.
Sim, lentamente posso recriar-te aos meus olhos:
as tuas mãos,
o teu sorriso,
um gesto sempre novo
ainda que jamais o tenhas realizado...
Às vezes, acho que fui eu que me embarquei,
que me perdi para outras e tantas terras.
ÍTALO MUDADO
Sérgio, o mundo está Mudado! Agora já podemos ser chamados de "Blogueiros"... Viva a modernidade! Parabéns, bem vindo, e abraços do amigo Victor Louis Stutz
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